Síndrome da Impostora
- Agnalda Carneiro
- 6 de dez. de 2024
- 2 min de leitura

A Síndrome da Impostora é um fenômeno psicológico caracterizado por uma sensação persistente de incompetência, mesmo quando a pessoa possui realizações concretas que demonstram sua capacidade. Quem sofre dessa síndrome frequentemente acredita que não merece seu sucesso e teme ser "descoberta" como uma fraude. Essa síndrome não é incomum e é amplamente estudada devido ao impacto significativo que pode ter na autoestima, na saúde mental e no desempenho profissional e pessoal.
Principais características da Síndrome da Impostora
Autocrítica excessiva: Dificuldade em aceitar elogios ou reconhecer conquistas.
Perfeccionismo: Sensação de que só terá valor se alcançar padrões impossivelmente altos.
Medo de ser desmascarado: Crença constante de que outras pessoas vão "descobrir" que a pessoa é uma fraude.
Desvalorização do sucesso: Creditar as próprias realizações à sorte, ajuda de terceiros ou circunstâncias externas.
Ansiedade constante: Preocupação exagerada em ser insuficiente ou cometer erros.
Quem é mais afetado?
Embora qualquer pessoa possa experienciar a Síndrome da Impostora, ela é mais comum entre:
Mulheres: Especialmente em ambientes profissionais competitivos, devido a pressões sociais e desigualdade de gênero.
Pessoas em transição de carreira ou novos desafios: Como jovens profissionais, estudantes universitários ou pessoas promovidas recentemente.
Grupos sub-representados: Minorias que enfrentam preconceitos ou barreiras sistêmicas.
Impactos da Síndrome da Impostora
Saúde mental: Aumento da ansiedade, estresse e risco de depressão.
Desempenho profissional: Evitar desafios por medo de falhar ou, ao contrário, trabalhar em excesso para "provar" o próprio valor.
Relacionamentos: Dificuldade em estabelecer conexões genuínas por acreditar que não é "bom o suficiente".
Como a psicoterapia pode ajudar?
1. Identificar e desafiar pensamentos distorcidos
A terapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), ajuda a reconhecer padrões de pensamento disfuncionais e a substituí-los por crenças mais realistas e positivas.
2. Construir autoestima
O psicólogo trabalha com o cliente para desenvolver autocompaixão e fortalecer a autoconfiança, ajudando-o a reconhecer suas qualidades e conquistas sem desmerecê-las.
3. Desenvolver estratégias para lidar com o perfeccionismo
A psicoterapia auxilia na identificação de padrões perfeccionistas e no estabelecimento de metas mais saudáveis e alcançáveis.
4. Promover aceitação e autenticidade
Aprender a aceitar que errar faz parte do processo de crescimento, reduzindo o medo de ser julgado ou "exposto".
5. Melhorar a relação com o sucesso
A terapia incentiva a valorização das conquistas pessoais e profissionais, sem atribuí-las apenas a fatores externos.
Conclusão
A Síndrome da Impostora pode ser desafiadora, mas não define quem você é. Eu posso te ajudar a desenvolver uma visão mais equilibrada de si mesmo, valorizar suas conquistas e viver com mais autoconfiança e autenticidade.